A requalificação profissional tornou-se uma realidade para todos os profissionais e uma exigência do mercado de trabalho.
Com os avanços tecnológicos, surgiram novas formas de automação, que terminaram já com muitos postos de trabalho, prevendo-se a extinção de muitos outros. A tecnologia está a impor a necessidade constante de adaptação em todos os setores de atividade, bem como a criar novas profissões para as quais é preciso formar pessoas. Qualquer um destes cenários, torna a requalificação imperativa e essencial. Estas são mudanças incontornáveis e imparáveis.
De acordo com um artigo de Inês Silva do e-konomista“Um estudo sobre o futuro do trabalho desenvolvido pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP), em parceria com a McKinsey Global Institute e a Nova School of Business and Economics (Nova SBE), conclui que metade das profissões dos portugueses tem potencial de automação, apontando como previsão, até 2030, o desaparecimento de 1,1 milhões de postos de trabalho, ou seja, uma população de 4,35 milhões de trabalhadores.”
O estudo mencionado anteriormente “Automação e o Futuro Do Trabalho Em Portugal”, da McKinsey Global Institute e a Nova School of Business and Economics, sugere ainda um plano de requalificação laboral, definindo os seguintes objetivos:
- Investir no capital humano educação, formação e aprendizagem ao longo da vida;
- Repensar a transição de apoio para todos os trabalhadores;
- Fortalecer a procura desbloquear investimento, fomentar empreendedorismo e crescimento económico;
- Revitalizar o dinamismo do mercado de trabalho e possibilitar formas de trabalho mais diversificadas.
Independentemente das políticas e ações governamentais que venham a ser implementadas, é fundamental estarmos conscientes, bem informados e utilizar todos meios que estão ao nosso alcance, para sermos capazes de enfrentar este desafio com sucesso.